A zona de conforto também mata marcas
- Daniel Dante

- 10 de dez.
- 2 min de leitura
Existe uma cena em Blackadder Goes Forth em que o General Melchett apresenta sua estratégia:
“Fazer exatamente o que já fizemos dezoito vezes antes é justamente a última coisa que eles esperarão que façamos agora.”
É sátira. Mas também é, sem querer, o briefing secreto de boa parte da comunicação da categoria.
Bancos falando sempre de praticidade, rapidez e confiança
Seguradoras falando de proteção, tranquilidade e futuro
Farmacêuticas falando de cuidado com quem você ama
Cervejas falando de amizade, resenha e sábado
Toda categoria tem seus Melchetts. Estrategistas que mapeiam o território, veem todo mundo andando na mesma direção e concluem que a resposta é fazer igual. Só que com mais emoção. Mais produção. Um nome mais famoso no casting.
No PowerPoint, faz sentido. Na vida real, é o caminho mais curto para virar ruído.
O que parece “tendência” quase sempre é medo organizado. Ninguém é demitido por falar como o líder da categoria. E é por isso que os territórios vazios seguem vazios. Ocupá-los exige atravessar o desconforto. Os territórios lotados, ao contrário, viram abrigo. Ali mora a sensação de segurança.
Na Inconvencional, a gente parte da premissa oposta: não entramos em categorias para fazer melhor a mesma coisa. Entramos para encontrar aquilo que ainda não foi dito, visto ou explorado. Não buscamos a zona de conforto. Procuramos as zonas esquecidas.
As marcas que realmente rompem o bloqueio não são as de maior verba. São as que leram o mapa com atenção, encontraram uma modalidade vazia e tiveram a coragem estratégica de plantar a primeira bandeira.
Se a sua marca está procurando exatamente isso, uma estratégia que não nasce do medo de errar, mas da vontade de quebrar padrão, a Inconvencional está por aqui.




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